25/07/2011

Vulcão

Olho pela janela, a cidade pulsa e gira á velocidade de um vulcão feroz.
É um vai e um vem,
um não sei para onde, mas estou a caminho.
Aqui não se pára, é imperativo que o caminho continue, sempre para a frente,
nunca se vendo quem para traz acaba por ficar...
É triste e eu sinto-me um vulcão,
quero explodir, mostrar que sou (somos) mais e melhor,
bastando querer,
temos coração, bondade e amizade. Mas ninguém quer!
Só se pensa em competição, em ser maior e melhor, em ter mais e maior...
Uma quantidade inútil de futilidades, que enchem os egos de pequenos nadas,
pois o que é importante acaba por ficar esquecido,
bem como vulcão adormecido....

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