25/07/2011

Poesia

Ontem estava numa 'discusão' aberta entre amigos, onde o tema se centrava na falta de alegria interpretada pelos poetas, de todos os tempos.
Tentei desmentir essa verdade, nem tudo isto é triste (como dizia Amália),nem tudo o que se escreve é amargura e tristeza.
Talvez seja mais fácil escrever e demonstrar o que faz doer, pois se doí faz pensar, e se faz pensar, faz escrever.
A alegria e o bem estar, são simples, acontecem, e a maioria de nós só quer sentir, não se preocupando em dissecar o assunto.
Contudo fiz uma breve busca e encontrei autores com Fernando Pessoa que escreve 'Feliz Dia Para Quem É' e Pedro Homem de Mello com 'Encontro'. Fiquei apaixonada com a singeleza e simplicidade de tais palavras.
Um poema não precisa de facto de ser pesado e nos levar ás lágrimas com tanto sofrimento e melancolia.
Eu, para entretanto afirmar mais uma vez a minha opinião, criei, não sendo nem de perto nem de longe um dito poema, uma pequena conjugação de palavras ALEGRES, pois poesia para além de nostalgia, sofrimento e sentimento, é também uma partilha de felicidade com o mundo.
aqui vai:


A felicidade onde está?
Apenas a vejo transbordar do meu peito.
Quando me abraça num beijo
Teu sorriso azul e sem jeito.
Ser feliz é momentâneo
É luz, cor, dança
Verde, incandescente floresta
Exaltação da tua presença.
Sorrisos loucos, impertinentes
Loucuras sãs e tão decentes
Desejos árduos e tão quentes
Como fruto fresco entre os nossos dentes
Isto é verdade,
Escrever magia com vontade
Dizer que sonho e desejo
A todos muita felicidade.


Vale a pena tentar!!
=D

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